sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Coisas
Olho a Lua como quem olha o Mar, penso na grandeza das coisas, pensando na sua amplitude e a atracção que têm sobre nós.
Imagino o vento, sinto os cheiros, os aromas que me provocam uma sensação de bem-estar, de querer as coisas, de sentir o Mundo com as palmas das mãos e puder correr, sem parar.
Gritar, aplaudir de pé um artista que nós faz conter uma lágrima e sorrir. Pensar como a vida tem coisas belas para além de todas as outras que preenchem cada dia.
Olhar as cores, as pessoas, gestos que dão mais de significado à nossa vida.
Chorar a tristeza das coisas e de coisa nenhuma. Chorar a nossa própria felicidade e infelicidade. Não chorar e apenas sentir....ou simplesmente sentir enquanto se chora.
Viver, querer, gostar simplesmente de ver tudo e descobrir cada passo da nossa viagem, do limite traçado para cada um ou então mudar o rumo, fugir da monotonia e ser Feliz.
Sentir a chama, o calor que aquece cada pedaço de corpo, alma e sombra.
Não ter medo de nada, olhar o perigo e a força das coisas...ser essa própria força. Inverter o sentido dos ponteiros do relógio e não esperar apenas que o tempo passe....Há que passar com ele.
Não saber ao certo o que escrever, mas escrever com a certeza de que tudo tem o seu intuito. Que tudo deixa a sua marca, e é esse tudo e o nada que fazemos que nos caracteriza.
--- Moony ---
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3 comentários:
É ler textos como estes que nos preenchem os olhos e a alma que nos ensina a gostar da escrita, da palavra .São textos que lemos e que nos apercebemos nas primeiras linhas que foram escritos com a alma e que são para ser lidos com o coração.Eu li e o meu ficou cheio de letras magicas esperando mais letras que de certo em breve sairão.
Ontem, quando li este texto pela 1ª vez, não consegui conter as lágrimas... e não foi apenas por estar extremamente bonito ou pelas tuas palavras me terem tocado, mas, acima de tudo, porque este texto és TU.
És TU em cada palavra, em cada vírgula, em cada entrelinha que quem já te vai conhecendo um pouco consegue descortinar, em cada imagem que constróis através desse teu pensamento de menina-mulher...
Hoje, ao relê-lo, n
ão consegui conter as lágrimas novamente (sim, a tua Mar é mesmo uma tolinha!), porque já tinhamos falado sobre o texto e sobre uma série de outras coisas, sobre tudo e sobre nada, como sempre fazemos (e é quando falamos sobre nada que mais nos vamos conhecendo uma à outra).
Hoje, ao reler-TE, senti uma vez mais um orgulho enorme em te ter comigo...
M*
P.S.: Se me é permitido, assino em baixo as palavras da tua fã incondicional... é mesmo um texto para ser lido com o coração, pois foi de lá que as tuas palavras saíram!
Ficamos à espera de mais, sim?!
Oh Pequenina*
É por isto que gosto de ti*
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