quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Sem nome

Perdida no embaraço da escuridão
Sinto que os meus pés não tocam no chão
Vejo as lágrimas corridas no mundo
Quando tudo parece distante e perdido no fundo.

Sentir, viver, gritar bem alto
Ver que a vida e feita de papel,
e que eu sou a simples tinta
que a percorre.

Queria poder abra
çar-te, beijar-te,
embalar-te pelo mundo e sentir.
Queria dizer coisa que não consigo,
mas o medo de uma certeza que me consome
leva-me para longe,
transforma-me na cobardia de um depoi
s.

Tudo era confuso,
perdia-se na imensidão do mundo
transformando-se agora em algo profundo.

Para que fugir,
para que esperar pela alegria de um talvez
onde tudo e feito de porquês.
E a verdade e que não consigo mentir.

não consigo fingir que esta tudo bem,
tudo se transformou em algo
que não posso evitar
que quero ignorar
mas simplesmente não consigo.

Mas tu nunca saberás,
tudo se perdera e
nunca o viveremos.



---- Moony ---

3 comentários:

Mar* disse...

Seja quem fôr que o escreveu, é muito bonito e cabe inteirinho em ti...e em mim, e em todos nós!

Porque a seguir aos momentos em que andamos a bater contra as paredes, a vida ensina-nos a olhar o sol novamente de frente, sem medo de nos cegarmos!E é nesses instantes que nos sentimos verdadeiramente livres...

M&M*

Strangers disse...

E o sangue de poeta fala mais alto... És linda.

Anónimo disse...

Como amei este poema.... em cada palavra que lia, tinha um vislumbre de parte de mim e da minha vida! Encaixe perfeito!!..

Mas de facto, de cada instante, há sempre algo a retirar, aprender...e por em prática! E muitas vezes, sem pensar, acabamos por ser assolapados com prendas lindas, desta vida em permanente mutação! ... Vivê-la..abraçá-la..e ser livres..de sorrir, chorar, amar, sofrer, abraçar, bater, fugir, aprender, e acreditar!